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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Governo esquece terminal de contentores na Trafaria

Governo deixa cair o projecto de construção de Terminal de
Contentores na Caparica-Trafaria.

Parabéns a todos os que participaram nesta campanha!

Clique aqui na imagem para ver o vídeo

O secretário de Estado dos Transportes revelou no programa Negócios da Semana que o Governo abandonou a ideia de construir o terminal de contentores na Trafaria. Sérgio Monteiro diz que há alternativas que podem passar por construir o terminal no Barreiro ou em Algés.

Fonte: sicnoticias.sapo.pt

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Hoje - Audição Parlamentar da Petição contra o Mega Terminal de Contentores na Caparica-Trafaria - a indignação contra o atentado ambiental e económico chegou 6 meses depois ao Parlamento

A 9 de Abril foi entregue no Parlamento uma Petição contra Mega Terminal de Contentores na Caparica-Trafaria, subscrita por 6.420 pessoas, que defendia o desenvolvimento da Caparica-Trafaria, baseada no Plano Ribeirinho Sul, com aposta no turismo (em 2013 a praia da Caparica foi considerada a 5ª melhor praia urbana do mundo pelo site cheapflights) e na pesca artesanal.

O PROT-AML – plano regional de ordenamento do território – defende para a região a aposta no turismo e na preservação ambiental, que seria completamente colocado em causa pela construção do mega terminal de contentores da Caparica-Trafaria.


Mais de 6 meses depois da entrega da Petição, que na altura teve como primeiros subscritores a Presidente da Câmara Municipal, o Presidente da Assembleia Municipal e todos os 11 Presidentes de Junta de Freguesia, independentemente de serem da CDU, PS e PSD, os autarcas voltaram ao Parlamento para serem ouvidos na Comissão de Economia e Obras Públicas.

Nos meses seguintes à entrega da Petição vários acontecimentos vieram acentuar a justeza das posições tomadas, nomeadamente:
  • a audição no Parlamento do Presidente da Refer, em Maio de 2013, onde apresentou o projecto da via férrea, com um investimento à partida de 160 milhões de euros;
  • a audição da Presidente do Porto de Lisboa, em Maio de 2013, que não apresentou investidores, mas antes referiu que iria fazer um road-show para atrair esses investidores, mas entretanto estudos e obras iriam começar..
  • a audição dos Presidentes de Câmara de Almada, Lisboa e Barreiro e do Presidente da Junta Metropolitana de Lisboa, em Junho de 2013, que reafirmaram a oposição das autarquias eleitas contra o projecto;

  • a escandalosa demissão da Presidente do Porto de Sines, por parte do Ministro da Economia, exactamente na véspera de ir prestar esclarecimentos à Comissão  de Economia e Obras Públicas, em Junho de 2013, sabendo-se que está parado um investimento de expansão do porto de Sines que tem crescido a 2 dígitos, enquanto o de Lisboa está estagnado e que exigiria um investimento público de cerca de 10% do investimento do investimento público da Caparica-Trafaria;
A  Associação Contentores na Caparica - Trafaria NÃO, surgiu como a resposta dos cidadãos ao atentado ambiental, à destruição das praias da Costa da Caparica, à defesa urbanística da área e à delapidação dos dinheiros públicos.


Entretanto a sociedade civil também se organizou constituindo a associação cívica “Associação Contentores na Caparica - Trafaria Não!”, que também estará presente na Assembleia da República, tendo já desenvolvido diversas acções, desde a sua criação em Abril (ver no blog "Ações de Protesto").

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Terminal portuário na Trafaria é um interesse nacional?

Por Paula Chainho
(Liga para a Protecção da Natureza/Centro de Oceanografia)
 
O recentemente anunciado projecto para implantar um terminal de contentores na Trafaria inverte toda a lógica de pensar o ordenamento do território em convergência com os interesses nacionais.



O Governo propõe a transferência das operações de contentores de Lisboa para a Trafaria, com a justificação de a profundidade das águas nessa localização permitir receber navios de grande porte. Mas fica por explicar toda a lógica de aumentar o volume de mercadorias contentorizadas na região de Lisboa. Todo o investimento que tem sido realizado no porto Sines, enquanto porto de águas profundas, pressupunha uma estratégia nacional de centralização da entrada de mercadorias através deste porto, sendo os restantes portos direccionados para as importações/exportações da respectiva região.

Nesse contexto faria sentido todo o investimento efectuado ao nível das acessibilidades rodoviárias ao porto de Sines e as previstas para acessibilidade ferroviária. Tendo em conta que as acessibilidades ao porto da Trafaria são insuficientes para um projecto da dimensão do que é proposto, avançar com esta proposta significa um investimento elevado em novas acessibilidades para escoamento das mercadorias e, eventualmente uma nova ponte sobre o Tejo, uma hipótese posta de parte quando se discutiram os impactes ambientais da Ponte Vasco da Gama.


Não se percebe a coerência destas decisões, que parecem depender de interesses locais, numa altura em que o Governo centralizou e fundiu grande parte das instituições públicas, como foi o caso das Administrações de Região Hidrográfica, passando todas as decisões sobre a gestão da água para a Agência Portuguesa do Ambiente. Em contraste, as Administrações Portuárias mantêm a sua autonomia para regular o funcionamento do respectivo porto nos seus múltiplos aspectos de ordem económica, financeira e patrimonial, criando assim abertura para a competição entre portos. Onde está a lógica do interesse nacional?

Se este projecto levanta questões quanto aos benefícios do ponto de vista do desenvolvimento económico nacional, ainda levanta mais dúvidas em relação aos impactes ambientais das alterações previstas. A circulação de navios de grande porte requer a execução de dragagens frequentes, que alteram toda a hidrodinâmica estuarina e re-suspendem poluentes acumulados nos sedimentos, podendo originar problemas de qualidade da água. Para além disso, as operações dos próprios navios implicam libertação frequente de metais pesados e óleos para a área envolvente.

O aumento do tráfego marítimo acarreta ainda um acréscimo dos riscos de introdução de espécies exóticas provenientes de outras partes do mundo, uma vez que estas viajam nos cascos dos navios e nas águas de lastro, que são descarregadas para assegurar a estabilidade dos navios. Considerando a aposta no turismo na faixa costeira, que tem sido efectuada na margem Sul do Tejo, em particular no município de Almada, este projecto representa uma alteração significativa a essa opção estratégica, uma vez que implica uma degradação ambiental e paisagística da área.

O estuário do Tejo foi sempre uma área de conflito de interesses, requerendo um exercício de planeamento cuidado da compatibilidade entre as várias actividades pelo que, a proposta de uma nova zona portuária de grandes dimensões requer uma avaliação prévia muito mais cuidada da que parece ter ocorrido até agora.

Fonte: Setúbal na rede- clique aqui para ver

terça-feira, 10 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Almada "sempre disse não" à linha ferroviária para a Trafaria






Projecto está previsto desde a década de 1960 e foi incluído no PDM de Almada, em 1993, sob protesto da autarquia.



A ligação ferroviária anunciada esta semana para o eventual terminal de contentores da Trafaria está prevista desde a década de 1960, mas tem contado com a oposição da Câmara Municipal de Almada há pelo menos 20 anos. “Almada sempre disse não”, afirma a presidente da autarquia, Maria Emília de Sousa.

Na apresentação que fez do projecto na Assembleia da República, na passada terça-feira, a Refer informou que o traçado está previsto no plano director municipal (PDM) de Almada. Maria Emília de Sousa recorda, no entanto, que esta inclusão foi feita contra a vontade do concelho.

O PDM foi aprovado pela Assembleia Municipal em 1993. Na altura, teve de incluir o ramal ferroviário da Trafaria, pois o mesmo estava previsto numa legislação anterior, publicada em 1965, na altura em que estava a ser construída a Ponte 25 de Abril.

Mas ao mesmo em que aprovaram o PDM, os órgãos autárquicos adoptaram uma posição formal a exigir que o Governo revogasse aquela legislação e cancelasse os planos tanto para aquele ramal ferroviário, como para outro que ligaria à Costa da Caparica. O primeiro furaria, em túnel, a arriba fóssil e passaria sobre a Mata de São João, e o segundo atravessaria a Mata dos Medos.

“O concelho tem uma posição muito clara, muito firme e muito fundamentada”, diz a presidente da Câmara. “Não venha a Refer dizer agora que aquilo já estava previsto no PDM”.

Projecto abandonado
Quando o plano director estava em elaboração, ainda se discutia a intenção de se construir um porto de águas profundas entre a Trafaria e o Bugio, repondo artificialmente um cordão dunar que ligava o farol à terra no princípio do século XX. Era o polémico projecto do fecho da Golada, que acabou por ser abandonado por razões ambientais no princípio dos anos 1990.

Esqueceu-se o fecho da Golada, não se falou mais do ramal ferroviário da Trafaria. Mas já este ano, a Câmara de Almada foi informada de que haveria “orientações superiores” para manter o corredor ferroviário na revisão do PDM, que está em curso há quatro anos, segundo diz Maria Emília de Sousa. “No tempo do fascismo é que o Governo dava orientações às câmaras municipais”, afirma.

O traçado apresentado pela Refer (ver infografia) corresponde aos planos que já havia há 20 anos. Se for construída, a linha terá três viadutos e três túneis, de modo enfrentar os desníveis que existem no percurso entre a estação do Pragal e a Trafaria. Passará pelo Monte da Caparica, entrando depois no seu maior túnel, com 615 metros. Mais à frente, percorre um novo túnel que perfurará o arriba fóssil da Costa da Caparica, saindo directamente num longo viaduto, com 1360 metros. Esta via elevada segue sobre a Mata de São João numa curva ampla até chegar à Trafaria, de modo a vencer o desnível com uma inclinação adequada aos comboios de carga.

Problemas ambientais

Passar pela Mata dos Medos – considerada um dos pontos naturais mais ricos de Almada e classificada como Reserva Ecológica Nacional – é um dos problemas ambientais que se irão colocar ao projecto. Outro será o atravessamento da arriba fóssil, que foi uma das razões que afastou a opção de uma eventual ponte ao lado da 25 de Abril, quando se estudou a segunda travessia do Tejo em Lisboa, nos início dos anos 1990.


Associações ambientalistas já se manifestaram contra a intenção da Refer. “Os impactos serão certamente muito significativos. Deve-se pensar seriamente se a obra deve ser feita ou não”, afirma João Joanaz de Melo, presidente do GEOTA, citado pela agência Lusa. “A pouca informação que há sobre o projecto indica que é uma obra com utilidade duvidosa, com custo elevadíssimo e com impactos ambientais e sociais altamente lesivos”.

Para a associação Quercus, falar da linha ferroviária antes de se conhecerem os detalhes do terminal de contentores da Trafaria é um absurdo. “Está-se uma vez mais, à semelhança do que aconteceu em projectos anteriores, perante uma inversão total do processo de planeamento”, disse à Lusa a vice-presidente da Quercus, Carla Graça.

Fonte: Público- Leia o artigo aqui

Surfistas dizem não a contentores na Trafaria

Cerca de três centenas de surfistas, bodyboarders e windsurfistas formaram um Círculo Surfista nas praias entre S. António e S. João, na Costa da Caparica, em sinal de protesto contra a instalação do mega terminal de contentores na Trafaria, que inclui a construção de uma linha férrea para mercadorias, que atravessará a localidade.


Este projecto “terá uma influência negativa em milhares de pessoas. Não só para quem reside na Trafaria e Costa da Caparica, mas em toda a população da Grande Lisboa que frequenta estas praias”, afirma Pedro Dionísio, membro da Associação “Contentores na Trafaria Não”, responsável por esta iniciativa que decorreu na manhã de sábado, e teve o apoio da autarquia, e da organização SOS – Salvem o Surf.

“Quando explicamos às pessoas as consequências que o terminal de contentores terá nas duas localidades e nas praias, ficam indignadas e interrogam-se sobre como o mesmo pode ser aceite ambientalmente”.

 Aliás, segundo Pedro Dionísio, “não existe qualquer estudo ambiental sobre este projecto ou, se existe, não foi dado a conhecer publicamente”.

A mesma questão é colocada pela presidente da Câmara de Almada, Maria Emília de Sousa, que esteve presente nesta iniciativa, assim como a presidente da Junta de Freguesia da Trafaria, Francisca Parreira. "Isto é anacrónico, isto não faz sentido. Só pode ter uma justificação: há aqui um grande negócio", disse a presidente da Câmara.

Entretanto a edil quer saber “o que o ministro do Ambiente, Moreira da Silva, tem para nos dizer. Queremos saber se corrobora, se está de acordo com este crime ambiental de lesa-pátria". E acrescenta: "Também quero saber o que pensa o ministro da Economia, Pires de Lima, relativamente a esta questão". 

É que, segundo a autarca, o primeiro-ministro nunca esclareceu se este projecto era movido pelos anteriores ministros da Economia e do Mar ou se é um projecto assumido pelo Governo.

Maria Emília de Sousa criticou ainda a construção de uma ferrovia de mercadorias que vai servir a nova infra-estrutura portuária e que atravessa a arriba fóssil para fazer a ligação à plataforma logística do Poceirão.

A Associação “Contentores na Trafaria Não”, vai continuar a trabalhar para recolher apoios contra esta mega infra-estrutura, nomeadamente através de um abaixo-assinado que já tem cerca de 2 mil subscrições e será enviado ao primeiro-ministro. 
“As pessoas podem também acompanhar a nossa acção através da nossa página no Facebook [a conta é o nome da própria associação] e, futuramente, através de um blog”, avança Pedro Dionísio.




Fonte: Jornal da Região- Artigo original aqui

Estudo encomendado pelo porto de Lisboa arrasa terminal de contentores da Trafaria


Documento elaborado pela A.T. Kearney diz que investimento só será competitivo com recurso aos transportes rodoviários.
O terminal da Trafaria (TCT), que foi apresentado pelo Executivo há alguns meses para alargar o porto de Lisboa, só é viável com o recurso ao transporte rodoviário.

A conclusão está num estudo que a Administração do Porto de Lisboa (APL) encomendou à consultora A.T. Kearney, datado de Junho deste ano, e a que o Negócios teve acesso. “O modo intermodal de/para o TCT mais interessante para os agentes económicos é a rodovia (mais barato e operacionalmente mais eficiente), não se apresentando outras soluções (ferrovia, barcaça, RoRo) economicamente competitivas”, diz o documento.

O mesmo estudo adianta mesmo que “a não serem criadas as acessibilidades rodoviárias, o TCT perderá significativamente competitividade a favor de portos alternativos”. Recorde-se que o presidente da Refer, Rui Loureiro, disse em Maio que a solução para a ligação ferroviária entre o futuro terminal de contentores da Trafaria e Lisboa terá custos associados de cerca de 152 milhões de euros, a que se somariam outros oito milhões para expropriações.

Além disso, segundo a A.T. Kearney “a ausência de uma vantagem competitiva em custo de transporte terrestre, tempo de entrega e disponibilidade de ligações ao ‘foreland’ não deverá permitir um alargamento significativo do ‘hinterland’ do Porto de Lisboa para Espanha” .

O mesmo documento afirma que “o TCT terá impactos socio-económicos directos importantes: em 2048, estima-se que gere 90 milhões de euros de consumo intermédio, contribuindo com 35 milhões para o PIB, e tenha criado mais de 340 empregos directos”, afirma a consultora que diz que “um cenário de inexistência do TCT ou de terminais de contentores em Lisboa poderia onerar a economia regional em cerca de 50 a 80  milhões de euros por ano (em 2048), respectivamente”.
Fonte: Jornal de Negócios- Clique aqui para ver

Barreiro e Mar da Palha para travar contentores na Trafaria


O estudo da DHV, de 2007 aponta três alternativas para o terminal de contentores de Lisboa: Trafaria, Barreiro e Mar da Palha, no meio do rio.
Um novo terminal de contentores na Trafaria está a ser alvo de forte contestação, mas não restam muitas alternativas se essa via não vingar.
Segundo um dos estudos sobre este projecto, enviado pelo secretário de Estado das Obras Públicas, Sérgio Silva Monteiro, na semana passada para a Comissão Parlamentar de Economia, existem duas hipóteses: no Barreiro, nos terrenos da Quimiparque, e no Mar da Palha, numa plataforma no meio do rio, em frente ao Terreiro do Paço.

Fonte: Económico- clique aqui para ver

Governo admite rever calendário do porto na Trafaria


O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, admitiu hoje que o calendário para a transferência do terminal de contentores de Lisboa para a Trafaria, concelho de Almada.


O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, admitiu hoje, pela primeira vez,  que o calendário para a transferência do terminal de contentores de Lisboa para a Trafaria, no concelho de Almada, pode ser "sacrificado" a favor da existência de um consenso.
"A localização é o que menos releva. 

Se tivermos de sacrificar o calendário em nome do consenso social e económico, sacrificar-se-á. E depois no final do dia o mercado é que terá de dizer o que quer fazer", disse Sérgio Monteiro, em conferência de imprensa.

O governante frisou que "não há nem um euro" de investimento público na questão da localização, sublinhando que a localização "é uma questão secundária no processo".
"Gostávamos de gerar consenso sobre se precisamos ou não de aumentar a capacidade na região de Lisboa", disse. Sérgio Monteiro afirmou, ainda, que "o consenso é um ativo" que Portugal "tem de aprender a valorizar na sociedade" e que o Governo "tudo fará para obter primeiro o consenso quanto ao diagnóstico e depois discutir todas as outras matérias, porque elas estão em aberto".

O concurso para o terminal de contentores da Trafaria deverá ser lançado no final do ano. A construção desta infraestrutura está prevista no plano de reestruturação do Porto de Lisboa, apresentado pelo Governo em fevereiro, e que contempla, também, a concessão do terminal de cruzeiros e a criação de uma nova marina.


Fonte: Expresso- clique aqui para ver 

Contentores da Trafaria atravessarão o Tejo em ferryboat


Uma empresa de consultoria propõe transporte de contentores em camiões, por ferryboat, entre a Trafaria e Pedrouços, em Algés.



O terminal de contentores da Trafaria deverá ter um escoamento para as cargas que se destinem à margem norte e aos arredores de Lisboa: uma ligação de ferryboat até à doca de Pedrouços, em Algés.

O Expresso sabe que esta proposta já foi apresentada à Administração do Porto de Lisboa (APL) por consultores que avaliaram a viabilidade económica e financeira deste projeto.
Esta ligação de ferry - que deverá ter utilização mista, de camiões carregados com contentores e passageiros -, constará no estudo feito pela empresa de consultoria internacional AT Kearney a pedido da APL.

O Expresso confirmou que a APL já recebeu o estudo, embora não faça comentários sobre o seu conteúdo, "que ainda está a ser analisado".


Leia o artigo aqui

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

sábado, 17 de agosto de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

domingo, 28 de julho de 2013

Cerca de três centenas surfistas, formaram um Círculo contra a PPP do Mega Terminal de Contentores da Trafaria...




Tudo aconteceu este Sábado, dia 27 de Julho de 2013.

Cerca de três centenas surfistas, bodyboarders e windsurfistas formaram um Círculo Surfista contra a PPP do Mega Terminal de Contentores da Trafaria e de uma linha férrea de 160 milhões de euros (mais do dobro do custo por km em relação ao projecto TGV) .


A iniciativa contou com a colaboração de 2 clubes de surf e 7 Escolas de surf e windsurf da Costa da Caparica. Os surfistas e bodyboarders concentraram-se na praia do CDS, no Centro Internacional de Surf na Costa da Caparica para fazerem a acção na água e os windsurfistas concentraram-se na escola de windsurf da praia do bar do Pé Nú, em S. João da Caparica para fazer a acção na areia.


Este projecto do Terminal de Contentores põe em causa a prática do surf, o ambiente, as praias da Costa da Caparica e o desenvolvimento previsto para a região, com base no turismo e na pesca artesanal.

Esta iniciativa, promovida pela Associação Contentores Trafaria NÃO, teve o apoio da Câmara Municipal de Almada e da organização SOS – Salvem o Surf.

A Associação Contentores Trafaria NÃO! surgiu como a resposta dos cidadãos ao atentado ambiental, à destruição das praias da Costa da Caparica e à delapidação dos dinheiros públicos.


A Associação desenvolveu já diversas acções, desde a sua criação em Abril e este mês teve em curso:

* no inicio de Julho, uma carta aberta ao 1º Ministro para a qual já recolheu cerca de 1.400 assinaturas presenciais e 400 online;

* presença nas praias de S. João da Caparica, com distribuição de folheto e recolha de assinaturas, com as posições da autarquia, organizações ambientalistas e de especialistas de logística portuária que chamam a atenção para outras soluções mais económicas, como Sines e Lisboa+Setúbal;

* organização do cordão humano “ Abraçar a Trafaria” no sábado dia 13 de Julho

* organização do Círculo Surfista a 27 de Julho.

Fonte: Total Surt.com- veja o artigo aqui

sábado, 27 de julho de 2013

Escuteiras da Trafaria numa acção de sensibilização e recolha de assinaturas


2 voluntárias do agrupamento de escuteiros da Trafaria numa acção de sensibilização e recolha de assinaturas na praia de S. João da Caparica.

Se ainda não assinou, pode fazê-lo aqui:

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=ContentoresTrafaria

Surfistas manifestaram-se contra a construção de um novo terminal de contentores na Trafaria







Uma centena de surfistas manifestaram-se contra a anunciada construção de um novo terminal de contentores na Trafaria, no concelho de Almada. Formaram um círculo no mar contra o projeto anunciado por Santos Pereira.

Fonte: Sic notícias- Veja o artigo aqui

sexta-feira, 26 de julho de 2013

MANIFESTAÇÃO PARA SALVAR O SURF NA COSTA DA CAPARICA | 27 JULHO | 10H00- ONFIRE MAG







Justin Mujica é um dos muitos surfista portugueses que já deu surfadas épicas na Costa da Caparica e que certamente estará presente!
Sábado, dia 27 de Julho, irá acontecer uma mega concentração de surfistas, longboarders, bodyboarders e todos os amantes das ondas e de praia na Costa da Caparica.
O objectivo é salvar as ondas (e praia) da Cova do Vapor e S.João da Caparica! E tu tens de ir!
Está prevista a construção de um Mega Terminal de Contentores na Trafaria o que irá colocar em causa o Surf em algumas das melhores praias da Costa da Caparica!
Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, foi o portador desta “bomba” afirmando que o porto de contentores de Lisboa será transferido para zona da Trafaria.
A Caparica, que é sem dúvida nenhuma a maior praia urbana do país, e como tal é visitada por milhares de amantes do surf e praia anualmente e em todas as alturas do ano, poderá ver, com a construção deste mega terminal de contentores ( que se prevê ter sete vezes a dimensão da Alcântara) e de uma linha férrea para trazer os contentores para Lisboa, as ondas que vão da Cova do Vapor até aos vários picos do areal de S. João em perigo, principalmente devido à remoção de areias para permitir um canal com calado para os barcos de 400 metros.
É importante salientar que, supostamente, esta é uma zona protegida da arriba fóssil e por isso já teve a oposição de associações ambientalistas como a Quercus e o Geota.
O projecto do terminal é uma parceria público-privada com um investimento público à partida de 200 milhões de euros. De acordo com os especialistas portuários as soluções deveriam passar pelo melhor aproveitamento do porto de Sines ou pelo desenvolvimento de Lisboa+Setúbal, e não por um mega investimento num local inapropriado que vai exigir uma linha férrea com um custo de 160 milhões de euros, segundo o Presidente da Refer no Parlamento (mais do dobro do preço por quilómetro da linha de TGV entre o Poceirão e Caia).
Assim, como forma de protesto, a Associação Contentores Trafaria NÃO, em conjunto com clubes e escolas de surf da Costa da Caparica, e com a colaboração da SOS – Salvem o Surf, e o apoio da Câmara Municipal de Almada, organizou uma concentração este Sábado, dia 27, pelas 10H00, de forma a protestar contra o projecto, que para além de não ser sustentado em estudos de impacto ambiental, tem opções mais válidas e adequadas!
Pedro Dionísio, membro da Direcção da Associação Contentores na Trafaria NÃO!, faz assim um apelo a todos os surfistas como amantes de valores como o ambiente, as praias e as ondas para que se unam contra este atentado ambiental, participando no círculo surfista no sábado. Dionísio pede ainda para todos irem à página no Facebook (aqui) para assinar a carta aberta ao 1ºMinistro.
Assim, também nós te pedimos para que no dia 27 de Julho (Sábado às 10h00), NÃO FALTES a esta concentração pois temos a certeza que vivas onde viveres já surfaste ou conheces as ondas de uma das mais emblemáticas zonas de surf e praia do nosso país! Leva a tua prancha para formar um círculo para uma chamada de atenção, para dar visibilidade mas principalmente, para se mostrar a união e o poder dos surfistas contra a destruição das praias da Caparica. O ponto de Concentração é na Praia do CDS, no Centro Internacional de Surf, Sábado (27 de Julho) às 10h00!!!
Esperamos lá por ti!

Declaração SOS – Salvem O Surf sobre Contentores da Trafaria

SOS – Salvem O Surf, associação equiparada a ONGA que tem como objeto preservar as praias para a prática do surf bem como desenvolver o surf, foi consultada pela associação “Contentores Trafaria Não” sobre o projeto para o Terminal de Contentores projetado pela Administração do Porto de Lisboa para a Trafaria.
Em resposta a este pedido, a SOS redigiu uma declaração pública que podes ler mais abaixo.
“Consideramos que, para o projeto do Terminal de Contentores, deve ser realizado um Estudo de Impacte Ambiental (EIA). O EIA deve necessariamente incluir o Surf. Este, deve passar a ser incluído não só em geral nos projetos costeiros, mas em particular na Trafaria e na Costa de Caparica, que são terras com forte tradição desta pratica – surf. A nossa declaração segue as linhas de um guia metodológico muito resumido sobre a inclusão do surf nos EIA.”
SOS – irá também apoiar a concentração de surfistas no Sábado 27 de Julho às 10h00 na Praia do CDS, “partilhando o seu vasto know-how na realização de logótipos humanos desenhados no mar com os surfistas/Bbers/SUPers e com as suas respetivas pranchas. Estima-se que o logótipo poderá ter cerca de 500 praticantes de desportos de ondas, batendo o Record de anteriores concentrações.”
Pedro Bicudo, Presidente SOS, salienta o seguinte.
“A SOS não é, à partida, nem contra nem a favor das obras costeiras. Mas exige sim que seja feito um estudo de fundo do impacte ambiental, em que se estime quantitativamente como o surf e as praias serão afectadas.
Após realizado este estudo e chegando à conclusão que de facto algumas praias ficam danificadas, terá de se pensar em alternativas, possíveis alterações à obra, ou em outras medidas de mitigação.
A Costa de Caparia e a Trafaria têm para os surfistas e os banhistas um valor turístico, desportivo e cultural, muito grande, que deve ser acarinhado e preservado.”
Comunicado SOS – Salvem o Surf
«A SOS – Salvem O Surf foi consultada pela associação “Contentores Trafaria Não” sobre o projeto para o Terminal de Contentores projetado pela Administração do Porto de Lisboa para a Trafaria.
A SOS – Salvem O Surf, associação equiparada a ONGA que tem como objeto preservar as praias para a prática do surf bem como desenvolver o surf, considera que, para o projeto do Terminal de Contentores, deve ser realizado um Estudo de Impacte Ambiental (EIA). O EIA deve necessariamente incluir o Surf.
A costa portuguesa como um todo é a maior maravilha e a maior riqueza de Portugal. Prova disso é no recente concurso de TV das 7 Maravilhas dedicado às praias, com 600 mil votantes, todas as praias vencedoras serem selvagens, integradas em parques naturais, até na categoria de praias “urbanas”. Acresce que muitos dos nossos turistas surfistas são oriundos de países com uma elevada consciência ambiental. A SOS – Salvem O Surf promoveu um estudo em 2009 que mostrou que a pequena indústria do turismo ligada aos surfcamps, às surfschools e aos pequenos hotéis costeiros, poderia trazer um enorme desenvolvimento sustentável à nossa costa, trazendo milhões de turistas com alto nível económico todos os anos a Portugal.
A SOS – Salvem O Surf considera que este desenvolvimento sustentável só será possível se Portugal se empenhar em manter a sua costa o mais bela e natural, até selvagem, e com a melhor qualidade ambiental possível. A SOS – Salvem O Surf considera que a costa portuguesa já possui a figura jurídica do Domínio Público Marítimo que já consiste na prática no maior parque natural de Portugal e num dos maiores do Mundo. Portugal tem ainda parte da sua costa integrada em Parques Naturais.
Mas deparamo-nos com um grande problema para o desenvolvimento sustentável nacional: o surf é quase sempre ignorado nos projetos costeiros. Ao incluirmos nos projetos costeiros a perspetiva do surfista, do turista surfista e do empresário do surf, vemos que os impactes ambientais destes projetos deveriam ser re-calculados. Infelizmente, a prática mostra que não podemos cegamente confiar nos projetos costeiros, apesar de eles serem aprovados pelos diversos organismos da tutela estatal da nossa costa. Exemplos de práticas que consideramos lesivas para o surf são as praticadas pelo Porto de Sines, pelo Porto da Figueira da Foz, e pelo Porto de Rabo de Peixe.
Nesta declaração, a SOS – Salvem O Surf pretende ainda brevemente mencionar em que fatores (também denominados descritores) o Surf deve ser incluído no EIA do Terminal de Contentores.
Consulta das instituições surfistas:
Mesmo antes da consulta pública, é recomendável que a equipa responsável pelo Estudo de Impacte Ambiental se reúna com as instituições ou pessoas que possam vir a ser afetadas pelo projeto. Assim se resolvem antecipadamente potenciais conflitos. Num projeto costeiro devem ser chamadas e ouvidas as associações de surfistas e empresários do surf locais, bem como a Federação Portuguesa de Surf, a SOS – Salvem O Surf, a Associação Nacional de Surfistas e outras associações de surfistas nacionais.
Fator da hidrologia e morfologia costeira:
Para este principal fator para o surf, é importante que as praias onde se pratica o surf, bem como a qualidade da rebentação da ondulação para a prática do surf nessas praias, sejam preservadas. Aproveitamos para referir que o Terminal de Contentores põe em perigo de destruição as praias e sítios para a prática do surf como por exemplo as ondas da Cova do Vapor e do Rio. Quanto às praias da Costa da Caparica, não é claro se o Terminal de Contentores irá aumentar a erosão, por interromper o fluxo de sedimentos para as praias, ou pelo contrário aumentar as praias retendo sedimentos nas praias. A dinâmica de sedimentos é crucial não só para o surf e os banhistas, mas também para a própria localidade onde têm sido gastas dezenas de milhões de euros em proteção costeira. Assim devem ser contratadas as melhores instituições nacionais para prever quantitativamente que impactes existirão nas praias e nos sítios para a prática do surf, bem como na qualidade das ondas da Costa da Caparica e da Trafaria.
Fator da Paisagem:
Neste fator crucial para o turismo, deve também ser considerada a paisagem vista do mar, que é a perspetiva do surfista e do banhista. Nesta perspetiva deve ser avaliado o impacte visual do Terminal de Contentores.
Fator da qualidade da Água:
Este é um importante fator, devido ao surf ser um desporto de natureza, praticado na interface entre o mar e a praia. É importante avaliar o impacte na qualidade da água do Terminal de Contentores.
Fator da Sócio-Economia:
Este fator também é muito importante para o surf dado incluir não só o turismo e a indústria do surf, como também a cultura de surf e o desporto. Estimamos que o surf na Costa da Caparica já movimenta dezenas de milhões de euros por ano. O surf na Costa da Caparica ainda está em crescimento e tem o potencial de trazer para a Portugal centenas de milhões de euros por ano. O EIA deve quantificar estes valores e avaliar o impacte no turismo e na indústria do surf, bem como propor medidas de mitigação efetivas dos impactes negativos.
Assim resumimos a forma como a SOS – Salvem O Surf considera que, para a proteção e a potenciação do surf, o surf deva passar a ser incluído não só em geral nos projetos costeiros, mas em particular na Trafaria e na Costa da Caparica, que são terras com forte tradição de surf.»
Fonte: beachcam.sapo.pt- veja noticia aqui

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Sines é a aposta estratégica certa


[Um artigo de Nicolau Santos no Expresso- 22 de Julho de 2013]

sábado, 20 de julho de 2013